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1.
Saúde debate ; 46(133): 290-303, jan.-abr. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1390370

RESUMO

RESUMO O Município do Rio de Janeiro (MRJ) estava entre as cidades com altas taxas de mortalidade ao longo da pandemia de Covid-19. Neste estudo, analisamos as taxas de incidência, de mortalidade e letalidade por Covid-19 nas áreas com predominância de Aglomerados Subnormais (ASN). Foram considerados todos os 36 bairros da Sub-Bacia do Canal do Cunha (SBCC) associadas às características demográficas, socioeconômicas e epidemiológicas, com estatística espacial de Moran. A taxa de incidência nos bairros da SBCC foi de 621,5/10.000 habitantes. Complexo do Alemão, Mangueira, e Maré tiveram maiores proporções de casos e mortes. A menor incidência (33,6/10.000 habitantes) e mortalidade (8,3/10.000 habitantes), mas com maior taxa de letalidade (24,7%) foi registrada no Complexo do Alemão. Foi observado correlação negativa entre a taxa de mortalidade e a proporção de habitantes nos bairros com ASN (rho= -0,433; p=0,023). Na estatística espacial, houve correlação inversa para a incidência da Covid-19 (índice Moran, -0,155863; p=0,02). Conclui-se que incidência e mortalidade nas áreas de ASN estão significativamente relacionadas com as estruturas sociodemográficas, demandando o reforço dos sistemas de vigilância e de controle da Covid-19 em territórios de favelas. As recomendações não farmacológicas e a Atenção Primária à Saúde em favelas desempenham relevante papel na redução da transmissão, mortalidade e iniquidades em saúde.


ABSTRACT Along COVID-19 pandemics, Rio de Janeiro (MRJ) has figured among the Brazilian cities with the highest mortality rates. In this study, we explored COVID-19 incidence and mortality in areas with a predominance of subnormal population clusters (SNC) in MRJ. We analyzed 36 neighborhoods of Canal do Cunha Sub-basin (CCSB) and the associations between demographic, socioeconomic, and epidemiological features, and the cumulative incidence, mortality, and lethality rates, and Moran's spatial statistics were performed. The incidence rate in CCSB neighborhoods was 621.5/10,000 inhabitants. Complexo do Alemão, Mangueira, and Maré had the highest proportions of cases and deaths. And the lowest incidence (33.6/10,000 inhabitants), mortality (8.3/10,000 inhabitants), but with the highest lethality rate (24.7%) was recorded in Complexo do Alemão. There was a negative correlation between mortality and the proportion of inhabitants in neighborhoods with ASN (rho= -0.433; p=0.023). In spatial statistics, there was an inverse correlation for the incidence (Moran index, -0.155863; p=0.02). It is concluded that incidence and mortality in SNC areas are significantly related to their sociodemographic structures, highlighting the need to strengthen the surveillance and control systems of COVID-19 in slums territories. Non-pharmacological recommendations and suitable Primary Health Care in slums areas play a relevant role in reducing viral transmission, mortality, and health inequities.

2.
Preprint em Português | SciELO Preprints | ID: pps-2100

RESUMO

The objective of this study was to analyze the COVID-19 incidence of and mortality in a population from a territorial area with a predominance of neighborhoods with slum areas (subnormal settlements), and its relationship with contextual variables. We analyzed 36 neighborhoods of the Canal do Cunha Sub-basin that presented 30,008 deaths by COVID-19 until February 5, 2021. Cumulative incidence, cumulative mortality, and cumulative lethality rates were considered as dependent variables. Contextual variables included patient neighborhood; proportion of ASN by neighborhoods, percentage of black and brown people, age group; income ratio, and sanitation indices. The variables were analyzed descriptively, bivariately by Spearman correlation, and Moran's spatial statistics were performed. The Complexo do Alemão, Mangueira, and Maré neighborhoods had the highest proportions of cases and deaths from COVI-19. The percentage of infection in the 20 to 29, 30 to 39, and 40 to 49 age groups were 13.6%, 21.5%, and 20.1%, respectively. In the 70 to 79 age group was 7.3% of the total COVID-19 cases, and 26.7% deaths and 34.2% lethality rate. When added the records of black and brown people with those without records for color/race there was significant positive moderate correlation between the cumulative incidence rate and mortality rate (rho = 0.383; p=0.048 and rho= 0.3176; p= 0.0106). The global and local Moran's spatial statistical evaluation allowed to verify intermediate and medium priority areas that need to strengthen the surveillance and control system of COVID-19. The epidemiological situation of an area with a high percentage of slum areas showed that mortality by COVID-19 in black and brown people is related to demographic aspects and that there is low notification of cases and deaths attributed to COVID-19 in residents of areas with slums.


Objetivo desse estudo foi analisar a incidência e mortalidade por COVID-19 em população de área territorial com predominância de bairros com áreas de favelas (aglomerados subnormais), e sua relação com variáveis contextuais. Foram analisados 36 bairros da Sub-bacia do Canal do Cunha que apresentaram 30.008 óbitos por COVID-19 até o dia 05 de fevereiro de 2021. Considerou-se como variáveis dependentes as taxas de incidência acumulada, mortalidade acumulada e letalidade acumulada. Entre as variáveis contextuais, foram incluídas bairro do paciente; proporção de ASN por bairros, percentual de pretos e pardos, faixa etária; razão de renda, e índices de saneamento. As variáveis foram analisadas de forma descritiva, bivariada pela correlação de Spearman e utilizado a estatística espacial de Moran. Os bairros Complexo do Alemão, Mangueira e Maré foram que apresentaram as maiores proporções de casos e óbitos por COVI-19. O percentual de infecção nas faixas de 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos foram de 13,6%, 21.5% e 20,1%, respectivamente. Na faixa etária entre 70 e 79 anos foi 7,3% do total de casos de COVID-19, e 26,7%  de óbitos e 34,2% taxa de letalidade. Quando somado os registros de pessoas pretas e parda com os sem registro para cor/raça houve correlação moderada positiva significativa entre a taxa de incidência acumulada e a taxa de mortalidade  (rho = 0,383; p=0,048 e rho= 0,3176; p=0,0106). A avaliação estatística espacial global e local de Moran permitiu verificar áreas de prioridade intermediárias e médias que necessitam reforçar o sistema de vigilância e controle da COVID-19. A situação epidemiológica de área com grande percentual de áreas favelas mostrou que a mortalidade por COVID-19 em pessoas pretas e pardas está relacionada a aspectos demográficos e que ocorre baixa notificação de casos e de óbitos atribuídas ao COVID-19 em moradores de áreas com favelas.

3.
Preprint em Português | Fiocruz Preprints | ID: ppf-52415

RESUMO

Objetivo desse estudo foi analisar a incidência e mortalidade por COVID-19 em população de área territorial com predominância de bairros com áreas de favelas (aglomerados subnormais), e sua relação com variáveis contextuais. Foram analisados 36 bairros da Sub-bacia do Canal do Cunha que apresentaram 30.008 óbitos por COVID-19 até o dia 05 de fevereiro de 2021. Considerou-se como variáveis dependentes as taxas de incidência acumulada, mortalidade acumulada e letalidade acumulada. Entre as variáveis contextuais, foram incluídas bairro do paciente; proporção de ASN por bairros, percentual de pretos e pardos, faixa etária; razão de renda, e índices de saneamento. As variáveis foram analisadas de forma descritiva, bivariada pela correlação de Spearmane utilizadoa estatística espacial de Moran. Os bairros Complexo do Alemão, Mangueira e Maré foram que apresentaram as maiores proporções de casos e óbitos por COVI-19. O percentual de infecção nas faixas de 20 a 29 anos, 30 a 39 anos e 40 a 49 anos foram de 13,6%, 21.5% e 20,1%, respectivamente. Na faixa etária entre 70 e 79 anos foi 7,3% do total de casos de COVID-19, e 26,7% de óbitos e 34,2% taxa de letalidade. Quando somado os registros de pessoas pretas e parda com os sem registro para cor/raça houve correlaçãomoderada positiva significativa entre a taxa de incidência acumulada e a taxa de mortalidade (rho = 0,383; p=0,048 e rho= 0,3176; p=0,0106). A avaliação estatística espacial global e local de Moran permitiu verificar áreas de prioridade intermediárias e médias que necessitam reforçar o sistema de vigilância e controle da COVID-19. A situação epidemiológica de área com grande percentual de áreas favelas mostrou que a mortalidade por COVID-19 em pessoas pretas e pardas está relacionada a aspectos demográficos e que ocorre baixa notificação de casos e de óbitos atribuídas ao COVID-19 em moradores de áreas com favelas.


Assuntos
Infecções por Coronavirus , COVID-19
4.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 65(2): 553-558, abr. 2013. mapas, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-673134

RESUMO

Brazilian beekeeping has been developed from the africanization of the honeybees and its high performance launches Brazil as one of the world´s largest honey producer. The Southeastern region has an expressive position in this market (45%), but the state of Rio de Janeiro is the smallest producer, despite presenting large areas of wild vegetation for honey production. In order to analyze the honey productivity in the state of Rio de Janeiro, this research used classic and spatial regression approaches. The data used in this study comprised the responses regarding beekeeping from 1418 beekeepers distributed throughout 72 counties of this state. The best statistical fit was a semiparametric spatial model. The proposed model could be used to estimate the annual honey yield per hive in regions and to detect production factors more related to beekeeping. Honey productivity was associated with the number of hives, wild swarm collection and losses in the apiaries. This paper highlights that the beekeeping sector needs support and help to elucidate the problems plaguing beekeepers, and the inclusion of spatial effects in the regression models is a useful tool in geographical data.


A apicultura brasileira se desenvolveu a partir da africanização das abelhas melíferas, e seu bom desempenho permitiu lançar o Brasil como um dos maiores produtores mundiais de mel. A região Sudeste ocupa uma posição significativa no mercado, mas o estado do Rio de Janeiro é o menor produtor, apesar de apresentar áreas expressivas de vegetação silvestre para a produção de mel. Para analisar a produtividade de mel no estado do Rio de Janeiro, esta pesquisa estudou diversos métodos de regressão clássica e espacial. Os dados analisados compreenderam respostas sobre apicultura de 1418 apicultores distribuídos em 72 municípios do Rio de Janeiro. O melhor ajuste estatístico utilizado foi um modelo semiparamétrico espacial. A utilidade do modelo proposto é estimar a produção anual de mel por colmeia nas diversas regiões e identificar os fatores de produção mais relacionados à apicultura. A produtividade de mel mostrou-se mais associada com o número de colmeias, a coleta de enxame silvestre e as perdas em apiários. Este trabalho destacou que o segmento apícola necessita de apoio para auxiliar na identificação dos problemas que afetam os apicultores. A utilização de efeitos espaciais em modelos de regressão são ferramentas úteis quando são utilizados dados geograficamente referenciados.


Assuntos
Animais , Eficiência , Produção de Alimentos , Mel/análise , Abelhas/classificação , Criação de Abelhas/métodos
5.
Arq. bras. med. vet. zootec ; 64(2): 363-370, abr. 2012. mapas
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-622489

RESUMO

Foi realizada uma análise espacial da ocorrência de leptospirose humana e canina na Supervisão de Vigilância em Saúde do Butantã, situada no município de São Paulo, no ano de 2007, associada a variáveis ambientais de risco, tais como: focos de enchente e áreas de desratização. Foram encontrados aglomerados espaciais de pontos de alagamentos em 12 setores censitários e de casos de leptospirose humana em quatro setores censitários, sem correlação entre ambos. Não foram encontrados agrupamentos de casos em cães, possivelmente devido à subnotificação. As proporções casos humanos de leptospirose : população humana dentro e fora da área de desratização foram 7:199.600 e 9:257.980, respectivamente. Conclui-se que medidas de controle de roedores como a desratização foram responsáveis pela minimização dos efeitos dos fatores de risco para a transmissão de leptospirose para humanos.


A spatial analysis of the human and canine leptospirosis occurrence was performed in São Paulo city in 2007, associated with environmental risk variables such as flooding and rodent control sites. Clusters of flooding sites were found in 12 census sectors, and human leptospirosis in 4 census sectors, without correlation between them. Clusters of canine cases were not found, possibly due to lack of notification. The proportions of human cases in and out of rodent control areas were, respectively, 7:199,600 and 9:257,980. Rodent control measures minimized the effects of the risk factors in the leptospirosis transmission to humans.

6.
Rev. bras. estud. popul ; 28(1): 169-186, jan.-jun. 2011. ilus, graf, mapas, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-592707

RESUMO

A análise de indicadores socioeconômicos permite uma leitura da realidade capaz de gerar subsídios para o planejamento urbano e a gestão municipal. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um importante mensurador do nível de desenvolvimento de um município, por aferir condições de renda, educação e longevidade, mas não é capaz de mostrar as diferenças sociais dentro do município. Neste sentido, para melhor entender a questão socioespacial urbana, a construção de indicadores locais (como o IDH setorizado) torna-se uma importante ferramenta de análise. A metodologia de cálculo deste índice foi adaptada aos dados do Censo 2000 do IBGE, disponibilizados de forma agregada por setores censitários, que constituem a menor unidade de análise territorial composta de dados censitários. De modo a compreender melhor a distribuição e continuidade espacial do IDH, este trabalho propõe a aplicação de técnicas de geoestatística aliadas ao geoprocessamento. Tem-se, portanto, a análise da continuidade espacial do IDH intraurbano, por meio do interpolador geoestatístico de Krigagem Ordinária. Esse processo permite inferir sobre o comportamento espacial do desenvolvimento humano, que possui uma variação contínua no espaço. Ressalta-se que se trata de inferências não sobre os valores locais do IDH, mas sim sobre as tendências da variabilidade do indicador. Os resultados se mostraram satisfatórios, visto que é possível fazer a leitura espacial do desenvolvimento humano intraurbano a partir dos dados secundários apresentados pelo Censo.


El análisis de indicadores socioeconómicos permite una lectura de la realidad capaz de contribuir a la planificación urbana y gestión municipal. El Índice de Desarrollo Humano (IDH) es un importante medidor del nivel de desarrollo de un municipio, por contrastar condiciones de renta, educación y longevidad, sin embargo, no es capaz de manifestar las diferencias sociales dentro del municipio. En este sentido, con el objeto de entender mejor la cuestión socio-espacial urbana, la creación de indicadores locales (como el IDH sectorizado) se convierte en una importante herramienta de análisis. La metodología de cálculo de este índice fue adaptada a los datos del Censo 2000 del IBGE, que se encuentran disponibles agregadamente por sectores censitarios, que constituyen la menor unidad de análisis territorial compuesta por datos censitarios. Con el fin de que se comprenda mejor la distribución y continuidad espacial del IDH, este trabajo propone la aplicación de técnicas de geoestadística vinculadas al geoprocesamiento. Se consigue, por tanto, el análisis de la continuidad espacial del IDH intraurbano, por medio del interpolador geoestadístico de Krigeaje Ordinario. Este proceso permite inferir el comportamiento espacial del desarrollo humano, que posee una variación continua en el espacio. Se resalta que se trata de inferencias no sobre los valores locales del IDH, sino sobre las tendencias de la variabilidad del indicador. Los resultados se mostraron satisfactorios, visto que es posible hacer una lectura espacial del desarrollo humano intraurbano, a partir de los datos secundarios presentados por el censo.


Analyses of socioeconomic indicators allow a way to read reality that can generate information for urban planning and municipal management. The Human Development Index (HDI) is an important measure of the level of development in a municipality, as it calculates income, education and longevity. However, it is unable to indicate social differences within a municipality. To better understand the question of urban socio-spatiality, the construction of local indicators (such as sectorial HDIs) becomes an important analytic tool. The methodology for calculating this index was adapted to data from the Brazilian Census of 2000, which is arranged in an aggregated way per census sector, which constitute the smallest unit of territorial analysis based on census data. In order to better understand the distribution and spatial continuity of the intra-urban HDI, this article proposes that geo-statistic techniques be applied in conjunction with geo-processing. In this way, researchers have at hand an analysis of the spatial continuity of an intra-urban HDI by using an ordinary geo-statistic kriging interpolator. It thus becomes possible to infer regarding the spatial behavior of human development, which always shows continuous variation in space. It should be stressed that such inferences refer not to local levels of the HDI but rather to trends in the variability of the indicator. The results are considered satisfactory since a spatial reading of intra-urban human development can be made on the basis of secondary data generated by the census.


Assuntos
Censos , Indicadores de Desenvolvimento , Longevidade , Brasil , Escolaridade , Renda , Fatores Socioeconômicos
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
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